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TJAC finaliza gravações de videoaulas do programa “Conscientização pela Paz em Casa”

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Diante da pandemia, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) buscou diversas alternativas para manter seus serviços e também as ações dos programas que realiza, reconhecendo o quão importante é mantê-los ativos na sociedade.

Realizado pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), que tem a frente a decana da Corte, desembargadora Eva Evangelista, o programa “Conscientização pela Paz em Casa” deixou de levar os palestrantes até as escolas, mas os colocou nas telas para que estudantes e seus familiares pudessem acompanhar as palestras.  A ação é desenvolvida em parceria com a Coordenadoria da Infância e Juventude, coordenada pela desembargadora Regina Ferrari.

As videoaulas foram gravadas desde setembro e são exibidas em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Secretaria de Estado de Comunicação. Cada etapa foi construída no estúdio da TV Aldeia, e a exibição entra na programação de aulas da rede pública de ensino.

O programa “Conscientização pela Paz em Casa”, tem o intuito de trabalhar a importância da educação e do aprendizado para a transformação social e promoção da cidadania, e aborda temas como violência doméstica, conscientização pela paz em casa, cultura de paz, e direitos e deveres.

“Esse período de pandemia tivemos realmente de nos reinventar, afinal, o Poder Judiciário não poderia deixar de manter os serviços aos jurisdicionados. Mas tivemos outros desafios que vão além dos atos processuais, que são as ações de programas sociais que o TJAC realiza e são fundamentais na sociedade”, ressaltou a desembargadora Eva Evangelista.

Ela disse ainda que “o programa Conscientização pela Paz em Casa é uma semente que plantamos, acreditando que a educação é um agente transformador, portanto, repassar aos estudantes informações sobre cidadania, os diversos tipos de violência, a conscientização pela cultura de paz é contribuir para uma formação e transformação social. Nós agradecemos muito aos parceiros e colaboradores que nos permitiram realizar esse trabalho”.

Encerramento

As últimas duas videoaulas desse ano foram gravadas nesta semana, pelos juízes de Direito, Giordane Dourado e Danniel Bomfim, que também é presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), e abordou a questão da violência contra a mulher.

Segundo o magistrado Danniel, a violência doméstica e familiar contra a mulher é a principal causa de feminicídio no Brasil. Ele ressalta que esse ano os índices de violência contra a mulher aumentaram de forma preocupante, e desde o início da pandemia os números cresceram 22%, e com um agravamento mais crítico no Acre.

“No Estado se observou o aumento de 300% nos casos de feminicídio neste período de isolamento. Talvez esses alunos não tenham ninguém na família que esteja sofrendo esse tipo de violência, mas podem conhecer alguém que está sendo vítima e ajudar a sair desse ciclo de violência. Por isso é importante falarmos eles sobre os tipos de violência domestica, física, psicológica, patrimonial, os seus fatores de risco e de proteção e alertar que esse problema social atinge muitas mulheres que se encontram inseridas em um ciclo que não conseguem se libertar por diversos fatores, seja ameaça do agressor, dependência econômica, dependência afetiva ou outro”, comenta o magistrado.

Danniel Bomfim diz que é muito importante “termos uma rede de proteção que ofereça segurança e acolhimento para as vítimas pois esse crime tem impactos não só na saúde e desenvolvimento dessas mulheres, mas também de nossas crianças e adolescentes, de toda a família e sociedade”.

A participação no projeto foi muito gratificante e importante, na medida que estabelece um diálogo com os estudantes, com essa gestação mais nova, sobre o fenômeno lamentável da violência doméstica, que ocorre no Brasil e no mundo há muito tempo. É essencial integrar os jovens no combate a violência doméstica, e ela começa com orientação, explicando aos estudnates como essa violência acontece a essa discussão

Diversos colaboradores passaram pelo estúdio da TV Aldeia para gravação das videoaulas. A exibição do conteúdo é feita em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, por meio do programa “Escola em Casa”

Diante da pandemia, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) buscou diversas alternativas para manter seus serviços e também as ações dos programas que realiza, reconhecendo o quão importante é mantê-los ativos na sociedade.

Realizado pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), que tem a frente a decana da Corte, desembargadora Eva Evangelista, o programa “Conscientização pela Paz em Casa” deixou de levar os palestrantes até as escolas, mas os colocou nas telas para que estudantes e seus familiares pudessem acompanhar as palestras.  A ação é desenvolvida em parceria com a Coordenadoria da Infância e Juventude, coordenada pela desembargadora Regina Ferrari.

As videoaulas foram gravadas desde setembro e são exibidas em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Secretaria de Estado de Comunicação. Cada etapa foi construída no estúdio da TV Aldeia, e a exibição entra na programação de aulas da rede pública de ensino.

O programa “Conscientização pela Paz em Casa”, tem o intuito de trabalhar a importância da educação e do aprendizado para a transformação social e promoção da cidadania, e aborda temas como violência doméstica, conscientização pela paz em casa, cultura de paz, e direitos e deveres.

“Esse período de pandemia tivemos realmente de nos reinventar, afinal, o Poder Judiciário não poderia deixar de manter os serviços aos jurisdicionados. Mas tivemos outros desafios que vão além dos atos processuais, que são as ações de programas sociais que o TJAC realiza e são fundamentais na sociedade”, ressaltou a desembargadora Eva Evangelista.

Ela disse ainda que “o programa Conscientização pela Paz em Casa é uma semente que plantamos, acreditando que a educação é um agente transformador, portanto, repassar aos estudantes informações sobre cidadania, os diversos tipos de violência, a conscientização pela cultura de paz é contribuir para uma formação e transformação social. Nós agradecemos muito aos parceiros e colaboradores que nos permitiram realizar esse trabalho”.

Encerramento

As últimas duas videoaulas desse ano foram gravadas nesta semana, pelos juízes de Direito, Giordane Dourado e Danniel Bomfim, que também é presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), e abordou a questão da violência contra a mulher.

Segundo o magistrado Danniel, a violência doméstica e familiar contra a mulher é a principal causa de feminicídio no Brasil. Ele ressalta que esse ano os índices de violência contra a mulher aumentaram de forma preocupante, e desde o início da pandemia os números cresceram 22%, e com um agravamento mais crítico no Acre.

“No Estado se observou o aumento de 300% nos casos de feminicídio neste período de isolamento. Talvez esses alunos não tenham ninguém na família que esteja sofrendo esse tipo de violência, mas podem conhecer alguém que está sendo vítima e ajudar a sair desse ciclo de violência. Por isso é importante falarmos eles sobre os tipos de violência domestica, física, psicológica, patrimonial, os seus fatores de risco e de proteção e alertar que esse problema social atinge muitas mulheres que se encontram inseridas em um ciclo que não conseguem se libertar por diversos fatores, seja ameaça do agressor, dependência econômica, dependência afetiva ou outro”, comenta o magistrado.

Danniel Bomfim diz que é muito importante “termos uma rede de proteção que ofereça segurança e acolhimento para as vítimas pois esse crime tem impactos não só na saúde e desenvolvimento dessas mulheres, mas também de nossas crianças e adolescentes, de toda a família e sociedade”.

O magistrado Giordane Dourado fala que a participação no projeto foi muito gratificante e importante, na medida que estabelece um diálogo com os estudantes, sobre o fenômeno lamentável da violência doméstica, que ocorre no Brasil e no mundo há muito tempo.

“É muito importante integrar esses jovens no combate a violência doméstica, e ela começa com orientação, explicando aos estudantes como acontece essa violência, quais os instrumentos legais que estão a disposição das mulheres para repelir a violência e punir o agressor, prevenindo novos episódios de vulneração física e psicológica da mulher. É muito gratificante participar de um projeto do Poder Judiciário leva educação, orientação para os jovens, trazendo-os para essa rede comunitária social de combate a violência de gênero”, finaliza.

Via: Tribunal de Justiça do Acre