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Presidentes do TRE e da Asmac debatem com políticos o retrocesso do fechamento de Zonas Eleitorais

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O presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), Luís Camolez, e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o desembargador Roberto Barros, estão se reunindo com parlamentares e chefes de Executivos para buscar apoio contra a extinção de Zonas Eleitorais.

O primeiro encontro foi realizado com o presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, o vereador Manoel Marcos, na terça-feira (27). Os magistrados ainda buscaram apoio do presidente da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e governador do Estado, Ney Amorim, na tarde de quarta-feira (28). O objetivo foi buscar espaço no Encontro dos Legislativos que ocorrerá sexta-feira (30) para falar sobre os resultados da redução.

Segundo Luís Camolez, o objetivo é que o Acre mantenha, no mínimo, o número atual de Zonas Eleitorais, garantindo a mesma quantidade de juízes para atuar nas eleições, evitando que as votações e os registros de candidaturas sejam prejudicados.

“Buscamos o apoio da classe política para evitar prejuízos à democracia. Atualmente, o juiz eleitoral precisa fazer grande esforço para garantir o cronograma previsto para os pleitos, então uma redução representará danos a toda à estrutura montada para as votações”, explicou o presidente da Asmac.

O presidente do TRE lembrou que o ideal é a ampliação, permitindo que a população e os candidatos recebam um atendimento ágil e eficiente.

“É preciso que haja um aumento do número de Zonas em várias regiões, como no Juruá. Extinguir é um retrocesso”, afirmou o desembargador Roberto Barros.

No cronograma, a 2ª Zona Eleitoral (que tem como sede o município de Xapuri) deverá ser extinta, acompanhando o mesmo destino da 10ª Zona eleitoral.

A redução foi determinada presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilmar Mendes, que alegou contenção de despesas.