Rua Benjamin Constant, 1165, Centro, Rio Branco – AC

“O que começa com um grito não pode terminar com um silêncio”, afirmou apresentadora Ana Furtado, madrinha da campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica

  • Home
  • Notícias
  • “O que começa com um grito não pode terminar com um silêncio”, afirmou apresentadora Ana Furtado, madrinha da campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica

“Até quando milhares de mulheres terão que apanhar caladas ou sofrerem algum tipo de agressão ou violência, principalmente neste período de pandemia, em que as vítimas estão presas dentro de casa com os seus agressores?” questionou a apresentadora Ana Furtado, madrinha da campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, lançada pela AMB e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta quarta-feira (10). O assunto foi tema da conversa com a presidente Renata Gil na live transmitida pelo Instagram (@campanhasinalvermelho).

No início do bate-papo, Ana Furtado disse que não pertence a essa realidade, mas que se importa, principalmente, por ser mulher. Agradeceu à presidente Renata Gil por ser a porta-voz e frisou a importância da campanha. “Muitas mulheres não denunciam porque não têm coragem, não sabem denunciar e muitas nem sabem que estão sofrendo algum tipo de violência. O que começa com um grito não pode terminar com um silêncio e com a morte de uma mulher”, salientou.

Ao ler os comentários de mulheres pedindo socorro durante a transmissão, a apresentadora se emocionou. “Isso é de cortar o coração e de perder a fala. Por isso, é tão importante que a gente fale sobre esse assunto. Vocês precisam reunir toda força e coragem para denunciar. Não estão sozinhas”, concluiu.

Campanha
Renata Gil explicou que a ideia da iniciativa surgiu após conversa com a diretora do AMB Mulheres, Maria Domitila Mansur. “Uma campanha nacional que basta mostrar um “X” vermelho marcado em uma das mãos para o funcionário de alguma farmácia que tenha o cartaz da ação, que acionará a polícia para que as medidas necessárias ao acolhimento da vítima sejam tomadas”, ressaltou.

Na ocasião, a presidente da AMB disse que as mulheres são 52% no País e a maior parte ainda vive subjugada pela cultura patriarcal. “É um momento importante para a nação brasileira. Neste momento de pandemia, não aconteceram campanhas eficientes em nenhum país no mundo para salvar as mulheres vítimas de violência doméstica”, frisou.

Ao final, a presidente da AMB fez o desafio com três pessoas para compartilharem o símbolo sinal vermelho nas redes sociais.