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Magistrado acreano é destaque em reportagem do O Globo

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O titular da 3ª Zona Eleitoral, o juiz Fábio Alexandre de Farias, foi entrevistado pelo jornal O Globo no domingo (16/09). A reportagem fala das estratégias adotadas para garantir a segurança dos eleitores, no dia 7 de outubro.

O texto informa que houve a decisão de reforçar a segurança, com o apoio das Forças Armadas, para evitar a intimidação de votantes por facções.

Eleitores chegaram a solicitar a transferência de seções, mas o prazo para alteração havia sido encerrado, então, houve o pedido de apoio por meio de forças federais.

Segue abaixo o trecho da reportagem:

Facções do crime e até pistolagem ameaçam juízes eleitorais do país

POR HUDSON CORRÊA E AURA MAZDA/OGlobo

RIO — Um clima de insegurança dificulta o trabalho de juízes eleitorais pelo país neste ano. Os problemas envolvem a guerra de facções criminosas em áreas de votação, a falta de policiais para proteger urnas eletrônicas e cartórios com sistema de vigilância precária. As histórias se repetem em várias localidades e, em algumas delas, já afetam o funcionamento da Justiça Eleitoral, como ocorreu no Acre.

Na cidade de Sena Madureira (AC), em maio passado, seis jovens que tiravam o título de eleitor deram de cara com integrantes de uma facção criminosa na saída do cartório. Mesmo sem ligação com bandidos, foram intimidados porque moram num bairro dominado pela gangue rival. Eles tiveram que se trancar no banheiro até a PM chegar.

A guerra de facções ameaça impedir o livre trânsito de eleitores no dia da votação. O juiz Fábio Alexandre de Farias fareja o problema desde abril. Ele recebeu inúmeros pedidos para instalar outra urna na escola do bairro 2º Distrito. Um grupo de pessoas queria votar no colégio para não ir a outro bairro. A diretora da escola contou que bandidos estavam por trás das solicitações, temerosos de deixar seus redutos para comparecer às urnas em território inimigo.

Farias disse que não deu tempo de abrir a nova seção de votação no colégio. Ele pediu ajuda de tropas federais para fazer a segurança na cidade e vigiar o cartório, onde serão guardadas as urnas e o dinheiro para alimentação de 548 mesários.

A situação se agrava na região de fronteira com Peru e Bolívia. “Ali a zona eleitoral não dispõe de segurança suficiente”, diz um relatório da Justiça. O documento informa que policiais bolivianos invadiram recentemente a cidade de Epitaciolândia (AC), trocaram tiros e sequestraram um brasileiro suspeito de crime, levado para a Bolívia.

Leia o texto do O Globo na íntegra clicando aqui.