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Cidadania e Justiça na Escola mobilizou mais de 1200 alunos no mês de agosto

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A integração com a comunidade escolar desenvolve interesses e conhecimentos acerca de temas relevantes para a formação cidadã.

“Os Vingadores fazem justiça? E o Thanos fez justiça quando estalou o dedo?”, questionou o juiz de Direito Giordane Dourado aos alunos do sexto ano da Escola Estadual Carlos Vasconcelos. As referências cinematográficas foram utilizadas na manhã desta quarta-feira, 28, em um bate-papo promovido pela Coordenadoria da Infância e Juventude, por meio do programa Cidadania e Justiça na Escola.

Antenados e competitivos, os adolescentes se envolveram com o conteúdo da Cartilha da Justiça, que foi apresentado pelo magistrado na forma de jogo. “A interação foi muito boa, os estudantes estavam muito interessados e se entusiasmaram com o tema, mesmo não sendo um assunto simples, como os três poderes e a organização do estado, conseguimos falar de forma simples e passar a mensagem”, disse o juiz.

A aluna Maria Clara Oliveira foi a frente dos 90 alunos e acertou uma das questões, mostrando que a experiência permitiu que compreendesse como funciona o Judiciário.  “Eu achei muito legal o que a gente aprendeu, porque quero seguir a carreira de juíza quando eu crescer”, disse.

No mês de agosto, foram realizadas 19 palestras em 11 escolas, que mobilizaram 1.286 alunos da rede pública de ensino. A iniciativa tem a importante missão de formar cidadãos, pois ao se apresentar os direitos, os conhecimentos impactam a rotina dos estudantes e se multiplicam nas famílias e comunidade.

A juíza de Direito Isabelle Torturella também foi voluntária no programa e conversou com os alunos de uma unidade localizada no bairro Placas, Escola Estadual Mariana da Silva. “As crianças interagiram bem, inclusive fizeram relatos de violência doméstica. Elas tiraram dúvidas sobre o que pode e não pode, em uma perspectiva peculiar da idade deles”, comentou a magistrada.

A ação educativa é um trabalho preventivo contra violência, como enfatizaram as servidoras Rosangela Raolino e Rachel Coelho, que foram responsáveis pelas palestras na Escola Estadual Paulo Freire e na Escola Rural Ruy Azevedo.

Entretanto, para alcançar as diferentes regionais da cidade, os parceiros completaram o esforço para cumprir o cronograma. Neste mês, o reforço foi composto pelos conselheiros tutelares e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O material impresso distribuído às turmas foi patrocinado pela Associação dos Magistrados do Estado do Acre.