As redes sociais transformaram o comportamento humano sem exigir elevadas somas em dinheiro. Basta possuir celular e conexão em rede.
Toda sociedade, independentemente da classe social ou poder aquisitivo, participa desse avanço tecnológico. Através desse meio, a sociedade tem agido ou, reagido, conforme os fatos atuais.
Os membros do Poder Judiciário utilizam as ferramentas, seja em grupos privados ou abertos, e assistem às atitudes extremas de grupos rivais.
Atualmente, com frequência, são essas manifestações sobre os casos julgados que vêm resultando em comentários, favoráveis ou contrários. Mas é preciso ser óbvio, mostrar que o juiz é sempre provocado a intermediar, com o objetivo de analisar o descumprimento de leis, então se busca o Magistrado para se encontrar a Justiça entres as partes. Assim, cabe aos membros do Judiciário analisar o excesso, quando acionado.
Mas, também, argumentar que o comportamento dos Magistrados, que igualmente comentam sobre os fatos atuais, guardadas as exceções legais, não deve existir, é retroceder e desprezar a evolução da ferramenta largamente em uso.
Pelo que se vê, os tempos modernos batem às portas da sociedade, exigem conhecimento e evolução. Aqueles que não acompanharem o fenômeno correrão o risco de experimentar toda a sorte de ocorrências.
O raciocínio lógico, lúcido, fora das paixões, precisa ser o exemplo a ser seguido, para se mostrar equilibrado, humilde e sempre disposto a aprender, porque a população evolui e um líder deve saber ouvir esse avanço, respeitando as diferenças e as decisões pautadas nas leis. Afinal, um líder que não respeita as normas não respeitará o próprio povo.
Por isso, é possível afirmar que a classe político-partidária deverá estar bem amparada de assessores, competentes, sob pena de não obter o sucesso almejado, além de acumular dívidas elevadas com a campanha eleitoral.
*Luís Vitório Camolez
Juiz de Direito